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Sonia Madruga e o triunfo de suas aquarelas

Sonia Madruga nem precisa se dizer carioca, pois toda sua personalidade e trajetória profissional está identificada à cidade do Rio de Janeiro. Durante 20 anos, atuou como design de moda feminina, e suas inovações marcaram época na vida elegante da cidade. Mesmo nesta fase, o incentivo às artes plásticas já sublinhava seu trabalho: seja apoiando a memorável exposição de Rodin no Museu de Belas Artes, seja trabalhando em parceria com artistas da Arte Vestível em suas coleções. Nos últimos 6 anos, Sonia viajou pelo mundo, totalmente comprometida com a aventura do autoconhecimento. Com muitas histórias para contar, encontrou, finalmente, na desafiadora técnica da aquarela, seu meio máximo de expressão. Os primeiros trabalhos realmente orgânicos e completos ocorreram em junho de 2002. De 2002 até 2008 participou de várias exposições sendo premiada em todas; e 10 medalhas de ouro consecutivas. Em 2009 foi laureada em Paris pela Academie des Arts Scients et Lettres Française com medalha se Prata. A artista desenvolve, em cores e formas sempre surpreendentes, uma linguagem contemporânea e, como toda arte autêntica, intransferível. Trata-se de pintura feita visivelmente com prazer. Sem dúvida, o que salta aos olhos à primeira vista é a exuberância de suas variações policromáticas, e sua contagiante alegria, mas um olhar mais atento reconhece logo a competência de uma técnica apurada, também surpreende por ter sido conquistada em prazo tão curto.

Roberto Menna Barreto - escritor, colecionador de arte. 2014

Sonia é uma aquarelista - É muito bonito uma pessoa que tem um dom, como se tivesse nascido com esta perspectiva de articular esse meio, de uma forma muito própria, muito particular. Seu trabalho tem pureza, sonho e frescor. Ela transfere o frescor da sua vida para a aquarela. É o processo de criação dos artistas maduros, esta relação entre trabalho e vida.

Otavio Avancini, pintor, professor. Fevereiro 2003

Jovialidade

As cores de Sonia Madruga me fazem pensar o quanto de jovialidade pode haver na aquarela. Um jogo de água e papel que com ela parece despretensão, e sendo, é a despretensão do puro prazer de olhar.

Cesarina Riso - Diretora Presidente da Villa Riso. 2013

Arte Cidadã do Mundo

Gostaria de agradecer, como carioca, o destaque dado a essa incrível artista plástica Sonia Madruga. Tenho o orgulho de conhecê-la pessoalmente e seu trabalho é, de fato, a extensão de sua comunicação oral. Só quem a conhece entende: o que não cabe em suas palavras (como seu pai bem sacou quando ela ainda era criança) estão lá em suas pinturas.

Na verdade diria mais! O que não cabe em palavras das pessoas em geral estão lá em suas pinturas. Estão as flores do Líbano, que só quem foi lá sabe o que significam; está lá todo o sentimento religioso que o Divino nos causa; está a sensualidade e independência dos Gatos; as cores do nosso dia-a-dia que só vemos no nosso dia-a-dia.

Os franceses já "abençoaram" suas águas. Agora os brasileiros, aqui tão perto, podem saber que ela existe.

Renata Zilse - Consultora de Arquitetura da Informação, mestre em design - Ago 2009

O que dizer da arte de Sonia Madruga?

O que dizer da arte de Sonia Madruga? Prá mim o trabalho da Sonia, tem um " Q" de Matisse (um mestre no uso das cores), um " Q " de Lautrec com cenas do cotidiano, porém ela o faz com maestria de maneira alegre e contagiante! Tem muita força e energia apesar da delicadeza feminina. Original e única em suas composições, e não podia ser diferente pois se alimenta na fonte, viajando pelo mundo!

Leda Maria Prado - Curadora de arte - Ward Nasse Gallery, NY. 2009

Conheci Pirenópolis

Conheci Pirenópolis há 4 anos. Entusiasmado com aquela cidadezinha maravilhosa, revisitei-a mais duas vezes. Não precisarei mais frequentar Pirenópolis. Revejo-a todas as vezes que me posto frente a Pirenópolis de Sonia, que traduziu de maneira irredutível a cidadezinha maravilhosa em aquarelas, realmente vivas!

Sérgio Rodrigues - Arquiteto. 2005

Águas cantantes em solo de papel

Aquarelas de Sonia Madruga - Na aquarela fluem águas amorizadas. Alguns aquarelistas concentram-se na claridade das transparências. Outros procuram abrigo na densidade turva das meias-luzes. Rastreando lume ou noite, definem-se dois modos de sentir o mundo pulsando na matéria primordial - a água. Sonia Madruga se apresenta no rol dos artistas enamorados da fluidez luminosa. Seja visitando a paisagem arquitetônica e a floração dos jardins, seja na surpresa dos animais, Sonia capta o mundo em fragmentos "táteis" - reunindo-os em suave-intenso colorido. Entre tintas e luzes transcendendo à visualidade, no trabalho da pintora as coisas se revelam "captadas" pela imaginação, fluindo nos espaços das águas cantantes em solo de papel.

Mirian de Carvalho - Membro das Associações Brasileira e Internacional de Críticos de Arte. 2004

Ela surpreende pela alegria

Pintando gente, gatos, cenas urbanas e mesmo paisagens, jardins e flores, ou retratando figuras do cotidiano, ela surpreende ao impregnar de alegria tudo o que sai das pontas dos seus pincéis. Sonia atingiu o pleno domínio do talento que nasceu com ela.

Léo Christiano - Empresário, editor. 2004

Delicada sensibilidade

Delicada sensibilidade. É assim que a obra de Sonia Madruga me toca, especialmente quando me descubro admirando suas Nossas Senhoras (nossas também!) mais uma vez. Acompanhar o trabalho de Sonia, mesmo que somente pela internet, é um grande prazer e me traz muita paz, ao constatar que a beleza é tão bem captada por ela, de forma muito especial. Por isso ela se destaca não só como artista mas principalmente pelo belo ser humano que é: de verdadeira e delicada sensibilidade!

Ricardo Bretz Costa - Colecionador de Arte. Set 2012

A Arte de Sonia Madruga

Desde sempre a verdadeira função da Arte é a de abrir e mostrar luminosos horizontes para a sensibilidade humana. A pintura, talvez um pouco mais do que as outras expressões da espécie, tem esse privilégio, pois é através dos olhos que a imaginação se torna realidade. Nela a beleza das cores e das formas completam a razão da existência oferecida pelo Criador. É nesse sentido que olhamos as aquarelas de Sonia Madruga, como num diário luminoso em que a fantasia dessa artista se realiza num universo de cores e alusões oníricas. Uma síntese feliz em que paisagens cheias de luz aceitam o convívio humano com a alegria e a tolerância que só uma artista de ideias puras e límpidas pode conceber. É o mesmo caminho de Chagall, a mesma poesia, mas liberta de melancolias e repleta de esperanças. Deus sabe o que faz e a mente e os olhos de Sonia Madruga também.

Enrico Bianco - pintor. 2004

Quero celebrar com Sonia Madruga

Quero celebrar com Sonia Madruga o que vejo claramente em seu universo, em que ressoam Gibran Khalil Gibran e Walt Whitman: um mundo aberto, generoso, e sem fronteiras, dos grandes valores culturais e de suas notáveis (e por vezes dramáticas) resistências. O Líbano de Sonia surge a seus olhos líricos na condição dessa metáfora. A de um mundo renascido das cinzas, tantas e terríveis, de uma guerra estranha e fratricida, sobre a qual se estende a bandeira da paz, sobre as diferenças, antes negadas.

Marco Lucchesi - poeta e escritor. 2004

Todos os dias quando entro no meu estúdio

Comemorando os meus 70 anos, decidi homenagear algumas pessoas muito especiais na minha vida. Uma delas é a aquarelista Sonia Madruga que, com a sua sensibilidade, pintou, com a água benta da Matriz de Paraty, o belíssimo quadro Bandeira do Divino, que eu tenho o privilégio de apreciar todos os dias quando entro no meu estúdio.

Ivan Lins - músico e compositor. 2015

Belas aquarelas?

Quem ainda não viu não sabe o que está perdendo. São as suavíssimas, delicadas, graciosas e atraentes aquarelas que Sonia Madruga vem praticando, com a impunidade de quem conquistou seu próprio caminho, desvendou o mistério das cores e recuperou a liberdade de fantasiar da infância. Em cada trabalho de Sonia se percebe a travessura, a ausência de cálculo ou a despreocupação com o efeito, a genuína concepção da arte pela arte, o deixar fluir a imaginação.

Ledy Mendes Gonzalez - jornalista, escritora, membro das Associações Brasileira e Internacional de Críticos de Arte. 2005

É prazeroso dizer da arte de Sonia Madruga,

pois toda ela é comprometida com a contagiante alegria cromática e temática, um conjunto harmônico muito bem urdido e amarrado. Um hino à vida e um convite à celebração da arte, entre humanos e animais e seu entourage.

Se ser artista é lançar, a um tempo, amoroso olhar sobre seres e coisas, com admiração e encanto, como se tudo, a qualquer tempo, novidade fosse, Madruga é artista de pleno. Pois, de fato, depois de eclética formação e práxis, e tendo já peregrinado por meio mundo colhendo impressões, ela agora, possuída por avassalador desejo, tudo que deseja é tornar a andar pelo Brasil e mundo e exibir suas criações, retribuindo assim muito do muito que a vida lhe deu.

Não por acaso também, ter ela resumido sua poética na lapidar profissão de fé, gravada com áurea luz no firmamento: "Colombo navegou pelas estrelas para chegar ao Novo Mundo. Navego em direção ao futuro, através da beleza". Dizer mais será profanar esse instante mágico.

Alexandros Papadopoulos Evremidis - escritor e crítico do Jornal

RioArteCultura. 2013